Tenho apenas um corpo
e o sentimento de todo mundo.
Vejo, sinto, percebo.
Ajo.
Às vezes planejo, às vezes sonho,
sempre sinto.
Às vezes nada faço.
De tanto ver, às vezes queria cegar.
De tanto pensar, me pergunto por quê.
Para quê. Para quem.
Pra mim.
Para meu pedaço de mim que mora nos outros.
Para o mundo que está em meu corpo.
14 de janeiro de 2008
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